segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Veloz como um colibri.

(A Oriental, de Friedrich Von Amerling;1838 )
Nascestes da saudade que sentia
Em noites turbulentas tão vazias
Brotastes de um suspiro tão sonhado
Dentro de minha fantasia.
Um colibri que encantou meu olhar
Beijou minha flor
Bebeu meu néctar
Bailou no ar para me fascinar.
Sol que dourou meu corpo
Um discreto calor que aqueceu minhas manhãs de inverno.
Sonho que sonhei acordada
Meu porto!
Meu cais!
Meu doce amigo!
Companheiro pela madrugada.
Você partiu...
Cavalgando num suspiro de saudade
Rodopiando em meus sonhos
Rápido como um colibri.
A flor murchou
O sonho desbotou
A saudade?
Chorou.
Cristina Vianna

8 comentários:

Mauro disse...

Que coisa bonita e triste!!!
Bjs

Cris disse...

Anjo
Essas dores não são tristes,são doces.Triste é passar pela vida sem ver um colibri.
Acredite,é uma dor gostosa e necessária,onde as lágrimas perdem o sal.
Descobri que há muitos amores ao longo de nossa história,mas se avistares um colibri...Nossa!
É indescritível.
Beijos meu anjo.

Elisabete disse...

O poema é lindo!
E tem toda a razão, Cris. Triste é nunca ter visto um colibri...
Beijinho

Mauro disse...

Ok, então são doces, gostosas e necessárias, colibri!

Anônimo disse...

Cris, meu querido colibri, passei, li e gostei.
Beijinho rápido por hoje.

LIA

Cris disse...

Anjo,meu lar e minha querida Elisabete.
Avistei o colibri e agora me fazem Colibri.Nossa!Que posso esperar mais desta vida?
Beijos doces em cada coração de amor.

Delfim Peixoto disse...

O Belo por vezes trás consigo a nostalgia... fiquei assim...

Daniel disse...

Minha querida Cristina
Que sejas um colibri, aceito. Mas não batas as asas tão depressa. Os anjos são mais suaves no seu voo até ao nosso coração. E tu és anjo antes de seres clibri... ou libelinha.
Do poema já foi dito o essencial. Assino por baixo.
Um beijo.
Daniel