domingo, 23 de novembro de 2008

Devaneios


Sonhei que ele era um lago
Eu
seu contorno.
Sonhei que ele era um rio
Eu
o seu movimento.
Sonhei ainda mais...
Cheguei a sonhar
Que ele me sonhava.
Deus por que fizestes isso comigo!?
Deste-me um amor que não posso viver
Não posso tocar
Não posso sentir.
Guia-me pelas beiradas do caminho
Estou tão sozinha.
Fazei com que não mais lágrimas
E sim poesias, escorram por meus olhos.
E que estas mãos impregnadas de sonho
Repousem sobre a verdade.

Cristina Vianna

3 comentários:

Ibel disse...

Que lindo poema sonhado por ti, cotovia que a noite alumia!

Delfim Peixoto disse...

Um poema lindo!

Cris disse...

Beijos meu lar.
Muitos no coração