terça-feira, 25 de novembro de 2008

Sou sombra


Estou diante de uma vida ampla
Sem promessas
Sem sonhos
Sem destino
Flutuo
Como uma sombra
Silenciosa
Eu e minha indignação com a vaidade humana.
Lutando contra esses semi-deuses.
Contorço-me entre esses Deuses covardes.
E minha luta solitária.
Pena eu ser assim
Não saber ser de outro jeito.
Uma vida ampla
Sem ponto de chegada ou partida.
Sem aguardar um milagre
Sem esperar uma miragem.
Sem amarras
Sem porto
Sem direção.
Apenas a amplidão.

Cristina Vianna

2 comentários:

Anônimo disse...

Cris,

Se tu és sombra, quero viver debaixo do aconchego da tua árvore e das telhas do teu telhado.
Cada vez escreves melhor, minha querida princesa!

LIA

Elisabete disse...

Exactamente, Lia!

Beijos para as duas princesas