(A Oriental, de Friedrich Von Amerling;1838 )
Nascestes da saudade que sentia
Em noites turbulentas tão vazias
Brotastes de um suspiro tão sonhado
Dentro de minha fantasia.
Em noites turbulentas tão vazias
Brotastes de um suspiro tão sonhado
Dentro de minha fantasia.
Um colibri que encantou meu olhar
Beijou minha flor
Bebeu meu néctar
Bailou no ar para me fascinar.
Beijou minha flor
Bebeu meu néctar
Bailou no ar para me fascinar.
Sol que dourou meu corpo
Um discreto calor que aqueceu minhas manhãs de inverno.
Um discreto calor que aqueceu minhas manhãs de inverno.
Sonho que sonhei acordada
Meu porto!
Meu cais!
Meu doce amigo!
Companheiro pela madrugada.
Meu porto!
Meu cais!
Meu doce amigo!
Companheiro pela madrugada.
Você partiu...
Cavalgando num suspiro de saudade
Rodopiando em meus sonhos
Rápido como um colibri.
Cavalgando num suspiro de saudade
Rodopiando em meus sonhos
Rápido como um colibri.
A flor murchou
O sonho desbotou
O sonho desbotou
A saudade?
Chorou.
Cristina Vianna
8 comentários:
Que coisa bonita e triste!!!
Bjs
Anjo
Essas dores não são tristes,são doces.Triste é passar pela vida sem ver um colibri.
Acredite,é uma dor gostosa e necessária,onde as lágrimas perdem o sal.
Descobri que há muitos amores ao longo de nossa história,mas se avistares um colibri...Nossa!
É indescritível.
Beijos meu anjo.
O poema é lindo!
E tem toda a razão, Cris. Triste é nunca ter visto um colibri...
Beijinho
Ok, então são doces, gostosas e necessárias, colibri!
Cris, meu querido colibri, passei, li e gostei.
Beijinho rápido por hoje.
LIA
Anjo,meu lar e minha querida Elisabete.
Avistei o colibri e agora me fazem Colibri.Nossa!Que posso esperar mais desta vida?
Beijos doces em cada coração de amor.
O Belo por vezes trás consigo a nostalgia... fiquei assim...
Minha querida Cristina
Que sejas um colibri, aceito. Mas não batas as asas tão depressa. Os anjos são mais suaves no seu voo até ao nosso coração. E tu és anjo antes de seres clibri... ou libelinha.
Do poema já foi dito o essencial. Assino por baixo.
Um beijo.
Daniel
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