quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Busca Insana


Insanamente busco um verso único
Transparente
Translúcido
Vegetal
Busca vã...
Procuro um verso com os tons do tempo
Que escorra como as dores maduras.
E neste desatino
A dor emoldura de aço a esperança
Quando minha mão alcança teu rosto
Quando meus dedos desalinham teus cabelos
E tropeço em meus devaneios solitários.
Rendo-me sem palavras
Ofertando a rosa de minh'alma como um beijo.

2 comentários:

Ibel disse...

Cris,

O poema é teu?Mas que bonito, menina!Mas que bonito!
Parabéns!!!!!

Elisabete disse...

Poesia pura...
Faço minhas as palavras da Ibel: "Mas que bonito! Parabéns!!!!!"