quinta-feira, 30 de julho de 2009

Por que me prendes no seu olhar se não posso ser sua?

Entrego meu olhar à saudade
Evito o encontro dos meus olhos nos seus.
Ouço sua voz
Minha’alma se agita.
O tom das suas palavras me chama
E o significado me afasta.
Tenho um grito preso na garganta
Sufocado e aflito
Como um pássaro selvagem
Que acabara de perder sua liberdade.
Atordoada
Debato-me
Falta-me o ar.
Detenho a insanidade...
As palavras agonizam em minha mente
E minhas certezas
São as fronteiras que não posso vencer.
Minhas mãos inquietas
Tateiam o ar
As suas tão próximas
Sem que eu possa alcançar...

Cristina Vianna

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Um duelo de versos

Deveria ser assim uma briga de amor.
Nunca um xeque-mate...
Poupe o Rei
Deixe em paz a Rainha.
Medo de ferir
Ou de ferir-se
Ó Torre!
De possuir
Ou ser possuído
Cavalos!
Vencer
Ou ser vencido...
Pião!
Tantos os caminhos incertos...
Pobres bispos!
Minha vida presa nesse tabuleiro.
Brancas
Pretas...
Minha vida atada a uma escolha.
Não quero vencer...
Duelar sonhos
Fazem maior minha angústia
Uma parte quer voltar
Outra quer seguir em frente
E eu aqui
Parada
Estagnada
Com a vida presa por fios
Cautelosos...
Não há paz na paixão...
Não há estratégias.
O que está acontecendo?
O que você está fazendo?
Vou ter que te deixar...
Cristina Vianna

domingo, 26 de julho de 2009

Por que????

Ah por que tanta coisa
Tantas marcas
E esse olhar triste que busca migalhas de amor?
Por que te escondes atrás de um sol sem brilho
E caminhas por estradas incertas?
Se a ferida ainda dói
Maior é a dor de não poder gritar.
Se a desilusão te faz chorar
Maior é o choro do arrependimento.
Esmaga o sonho do passado
Enxuga a lágrima da saudade
Deixe que bata forte em seu peito
A força de um novo amor.
Se o temporal aparecer
Olhe para dentro de si
E não procure a tristeza
Faça silêncio
Porque tão logo
Tudo passará...



sexta-feira, 24 de julho de 2009

Discutindo relacionamento com o meu sonho...(rascunho)


-Meu docinho
-Posso explicar... Escute minhas razões, não vou tentar os matemáticos e físicos.
-Vou pegar um espelho, pode ser que isso facilite um pouco nosso entendimento.
- Não pode me julgar sem se auto condenar. Afinal, somos feitos do mesmo tecido.
Credo !!! Foi a resposta do meu sonho.
Nossa essa foi forte, vou tentar abstrair e dar um desconto, afinal... Sei que está mesmo magoado comigo. E o momento exige cautela.
-Querido
-Não sei ser de outra forma... E ninguém pode ser julgado por fazer o melhor que sabe ser.
Ele me ignora...Nem sequer olha wem minha direção...Preciso respirar fundo... Tentar encontrar qualquer palavra que tenha força para transpor essa fronteira. Conheço sua sensibilidade e uma bola fora seria definitivo nesse momento.
Arrisco:
-Podemos tentar separados... Entretanto, a vida perde sua parte milagrosa quando te afastas como agora... Por que me viras o rosto, enxergo apenas uma longa e ampla estrada, todas as flores parecem comuns,e o mar passa a ser obstáculo,deixa de ser mistério.
-Já não faz diferença a soma do tempo. Ou a velocidade com que ele corre.
Penso que isso faça diferença não é?
Ele nem sequer me oferece a chance de encontrar seus olhos. Está zangado como se eu fosse à única culpada por alguém não estar pronto para nos acompanhar.
Acusa-me sem reservas, sem a menor sombra de doçura,e sua voz possui um tom duro e seco:
- Você estragou tudo. Eliminou minhas pequenas chances... E depois, tenta enganar-me com as leis da física e... Anda agora a discutir Lavoisier. Não vou cair nessa,preste atenção: Não vou cair nessa. eu estava lá, de mãos dadas contigo, naquela tarde chuvosa.E o que você fez???
Ainda um tanto pasma com tamanha dureza na acusação, respondo:
-Sim. Você estava lá comigo. O que não sabe, é que naquela tarde eu só estava lá porque me destes as mãos. Sem você, não enfrentaria o primeiro olhar, correria de medo quando o sino tocou a primeira vez.
Ele interrompe sem paciência, minhas palavras parecem não surtir efeito algum...
-Você correu... Tenho certeza que estava distraída no primeiro toque,bastou um pequeno descuido , você vestiu a armadura e fugiu,ignorando qualquer desejo meu.
Agora sou eu quem precisa impedi-lo de prosseguir... Temo que ele jogue algumas afirmações que nem o tempo consiga dissolve-las.
Digo:
-Tudo bem.
Ele já conhece esse “tudo bem” quando não está nada bem... –
-Confesso que fugi. Morri de medo depois do seu discurso.
-Os sinais me pareceram tão conhecidos.
- E penso que não precisava derramar-se em versos, explodir como um vulcão, arder em brasas de amor. Afinal estava chovendo e perdestes para um guarda chuva. Fiquei ali, com cara de paisagem, tendo que ler os resultados dos seus impulsos, e ainda assinar em baixo por fidelidade. E quando me virou o rosto e deixou-me só, naquela situação, num tempo real sem sua presença, chorei como criança que não sabe voltar para casa. E desde aquela tarde, tenho tentado convencer-te de que erramos o alvo, mas se nos separarmos, nem mesmo isso, acontecerá novamente.
Agora ele me olhou de verdade. Seus olhos já não estão opacos. Isso me encoraja a prosseguir embora esteja com medo...
- Sempre ouvi dizer: Não desista dos seus sonhos. Mas, não sei o que fazer nesse caso, onde fora o sonho quem desistiu de mim.
Percebo que ele desejou tocar meu rosto. Mas, continua calado, talvez, esteja a espera que eu diga algo que venha contradizer-me, o momento é delicado, estou emocionada por demais para encontrar uma argumentação lógica. E ele está ali a dois passos dos meus braços, com aquele olhar de quem espera que eu diga a palavra certa. A palavra que nos salve, ou nos resgate. Por Deus, não encontro a tal palavra que vença essa distância enorme de dois passos. Aguardo um milagre. Ou melhor... Nós dois aguardamos por um milagre que nos permita com partilhar essa dor de termos falhado... Talvez esse seja o segredo. Admitir que erramos juntos.
Vejo que ele está tão triste quanto eu, preciso reunir forças para quebrar esse silêncio...

- Nunca poderei esquecer o que uma gota de orvalho escorrendo preguiçosa pela folha da laranjeira numa manhã provoca-me aqui dentro, só porque está ao meu lado. E como o canto de um Sabiá pode ser diferente e único quando me abraça a alma. Não posso viver sem ter você comigo. Já não sei afirmar onde começas ou onde termino. Se me deixar, leva contigo minha vida de histórias. Os livros certamente vão emudecer. E a poesia será um conjunto gramatical. Meu coração passará a ter média e parâmetros para pulsar... Vou ter idade cronológica, e nunca mais conseguirei vencer distâncias físicas.
Escuta:
- Você é minha leveza de viver. E porque me despertas, tenho um amanhecer com orvalho, laranjeira e canto de Sabiá. Se me deixar... Vou adormecer por dentro.
-Hei. Conheço esse olhar de menino.
-Pode falar. Prometo ouvi-lo...
Ele agora está me olhando nos olhos, subtraiu um passo. Pressinto que seja um bom sinal. Ele vai falar...Ele vai falar.

-Não me arrependo de entregar-me em versos, ou por arder de amor, te deixei por uns instantes porque senti que errei na dose, contei que pudesse consertar a situação,acreditei que não correrias como uma fugitiva, afinal estava tão empenhada naquelas equações matemáticas, achei que encontraria um denominador comum naquela questão. Não imaginei que o valor do X, te faria saltar poças, e muito menos encharcar meu ombro com uma chuva salgada...
Ameaço falar...
-Ainda não acabei.
-Estou quase acreditando que erramos o alvo... Mas...Aprendi aqueles versos contigo...e ...acreditei no mar calmo e encantei-me com o mar bravio,entende???
-Podemos pensar nisso como um bom ensaio, o que acha?

Ele sorriu de canto...Quase me tocou...Preciso reconhecer que está com a razão.

-Penso ser uma boa saída.
-Sim. Vamos ter outras tardes chuvosas, e vou prestar mais atenção nos guarda-chuva, jamais enfrentarei outro tão simpático.

Por Deus, acho que peguei pesado com a tal história do guarda-chuva.Preciso tentar desfazer isso...

- Esqueça o guarda-chuva. Não lembro onde ele estava e muito menos se tinha bolinhas. Falei para te neutralizar. Para chamar sua atenção para os meus olhos. Mexer com o seu ego de sonho.
Nossa! Não estou gostando agora de sua expressão...Ele recuou um passo.Parece indignado.
- Então usou um golpe baixo e confessa que me conhece o bastante para usar armas sutis?
Agora realmente tenho certeza que está bravo...
- Por favor, estava longe dos meus momentos criativos e você durão demais nessa história.
- Eu durão? Primeiro perco atenção para um guarda chuva e depois sou classificado : histérico, impulsivo, excessivo, e ainda ser péssimo em alvos. Estou demolido.
Nossa! Não é nada fácil discutir relacionamentos com um sonho... Ele não deixa passar nada.
- Docinho... Também está navegando aqui nas minhas sinapses, a ideia de que corri muito rápido do valor do X. Estou frustrada por reconhecer que está certo nessa afirmação. Também posso lembrar que não consegui saltar as poças, até tentei pular, mas, acertei todas que estavam no caminho, também tremi de frio e dor, não por errar o alvo, mas por temer que desistisses de estar em minha vida. Chorei no seu ombro por saber que poderia confiar em ti. E fosses gentil.
-Agora, vamos lá, segure minha mão com força, vamos pensar que foi um bom ensaio, e que na próxima vamos acertar. O que acha? Chegará o dia da estréia.Vamos estar afinados.
- Suas mãos estão quentes. Quem sabe não possam desenhar versos novos ??? Para o caso de novos ensaios... Precisamos aprimorar a performace...Uns bons versos ajudam...Vamos lá...Não somos uma dupla tão ruim asim...Falou sério sobre amanhecer,orvalhos e laranjeiras??? Quer saber o que acho??? Fomos sabotados naquela tarde pela chuva...





quarta-feira, 22 de julho de 2009




segunda-feira, 20 de julho de 2009

Represento meu papel todos os dias...


Vejo tanta gente e tanto asfalto...
E em meio a tantos gases lacrimogêneos
Procuro pelos braços que não me acolhem.
Nem sempre sou essa fortaleza que represento
Sei que seus olhos não alcançam o meu coração
Não lêem os meus.
Suas retinas absorvem máscaras
Fico tão só nessa desordem
Presa no inverso do tempo
Luto pelo que quero
Mas nem sempre o que desejo, é o que preciso.
Sei que estou apaixonada demais para esquecer...
Minha vida ficou presa naquela estação.
Cristina Vianna

Você não sabe que te amo...

Tudo começou por um capricho teu,
Eu não ligava... era só sexo.
Mas o sexo é uma atitude,
Como a arte em geral,
E talvez eu tenha entendido e estou aqui.

Sério...estou aqui.

Desculpe, sabe, se tento insistir,
Me torno insuportável, eu sei...
Mas te amo ... te amo... te amo ...
É engraçado... vá lá, é antiquado, mas te amo...

E desculpe se te amo e se nos conhecemos.
A tão pouco tempo
E desculpe se não falo baixo.
Mas se não grito, morro.
Não sei se sabe que te amo.

E desculpe se rio, me entrego ao embaraço.
Olho pra ti fixamente e tremo.
À idéia de te ter do meu lado.
E me sentir somente tua.
Agora estou aqui e falo emocionada.
Sei que sou atrapalhada!
E Também uma apaixonada!

Oi... como estás?
Pergunta inútil!
Mas o amor me torna previsível.
Falo pouco, eu sei... e estranho,
Será o vento, será o tempo... será... fogo!

E estou aqui e falo emocionada.
E sou uma atrapalhada!
Estou apaixonada !
Eu, sim.
Ah, mas te amo.

domingo, 19 de julho de 2009

Hyldon- Na Sombra de Uma Árvore (sem diálogo)

Larga de ser bobo e vem comigo
Existe um mundo novo e quero te mostrar
Que não se aprende em nem um livro
Basta ter coragem pra se libertar
viver e amar
De que me valem as luzes da cidade
Se no meu caminho a luz é natural???
descansar na sombra de uma árvore
ouvindo pássaros cantar...

terça-feira, 14 de julho de 2009

NOITES COM SOL

Verdade... Ouvi dizer que são milagres... Noites com sol.
Estou suplicando ao amor que me conceda: Noites com sol.
Pena eu ser assim... Não saber ser de outro jeito.
Eu sei o que diz a rosa ao rouxinol.
Quero abrir a janela... E ver o sol rasgar a neblina.Me resgatar do silêncio.
Peço aos céus que me permita uma luz que acabe com esse breu,
Alguém que me traga amor. E que encha minhas retinas com esse milagre.
Hei... Venha. Livre-me deste abandono. Apesar do meu coração ter dono.
Sei que posso tentar. Lutar para prender-me a constelações. Estou aguardando o sol.
Já abri a janela. Agora aguardo o sol entrar...

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Mais um tesouro oferecido por minha amadinha Cristine Santos -




Menina girassol
Menina girassol.
Menina de Pasárgada.
Mulher quando preciso,
Guerreira das palavras.
Fera na defesa dos ideais.
transforma dias em cores,
noites em versos.
Chora para as lágrimas falarem,
Fala porque sua voz tem sede de mundo.
Caminha firmando os pés na terra e no céu.
Seus passos buscam a vida.
Respira para sentir o aroma da poesia.
Apaixona-se porque tem ânsia de amor.
Tem o coração puro,frágil e forte.
Seu olhar tem a força de um vulcão.
E assim vive, expressando sua essência e deixando sua mensagem ao mundo das fadas.
Cris,te amo.Você faz a vida ser mais leve e pura. Que seu dia seja comemorado no mundo encantado.
Da sua amiga Cristine. 01 de julho de 2009
Fille tourne - sol
Fille tourne - sol.
Fille de pasargada.
Femme quand il faut.
Danseuse des mots.
Fauve dans la défense de ces idéales.
Transforme les jours en couleurs,
nuits en verses.
Pleure parce - que ces larmes parlent.
Parle parce - que sa voix a soif du monde.
Marche pour firme ses pieds dans la terre et dans le ciel.
Ses pas cherchent la vie.
Réspire pour sentir l'essence de la poésie.
Reste amoureuse parce -qu'elle a l'anxieté de l'amour.
Elle a le coeur pur, fragile et fort.
Son regarde a la force d'un volcan.
C'est par ça qu'elle vit.
Elle exprime sa essence et laisse sa message au monde des fée.
Cris, je t'aime.
Tu fais la vie être plus légere et pure.
Que ton jour est célébrée dans le monde charmant.
De son amie cristine.

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Meu tesouro - versos de Daniel de Sá

Mulher-menina,
Mulher-criança,
Que nunca foge,
Mas não se alcança.
Mulher sem tempo,
Sem ter idade,
Que faz do instante
A eternidade.
Beijos e abraços
Tão pouco são
Para quem é
Só coração.
Coração de alma,
Como nenhum,
Para caber
Em qualquer um.
Cantem-lhe, amigos,
Um canto vário,
Que hoje foi dia
De aniversário.
Mesmo que o canto
Seja imperfeito,
Há-de ficar-lhe
Dentro do peito.
Que a sua vida,
Seu coração,
É dar beleza
À imperfeição.
Daniel de Sá - 01 de julho de 2009

quarta-feira, 1 de julho de 2009

A minha poetisa Lia


Peço licença a Drummond e Vinícius,mas,essa é a minha poetisa de eleição.

Uma mulher linda,guerreira,vencedora,brilhante e por sorte consegui que fosse além de minha flor o meu lar.

Não posso deixar essas palavras de sol fora do salão principal,são o meu tesouro.

Fazem minha vida valer a pena.

Te amo Lia.

Obrigada.



Entrou na minha vida como um palhaço, "um palhaço de Deus", como a designou o Daniel de Sá, o seu escritor de eleição.
Entrou de mansinho com um montão de beijos , chamando-me flor e com o coração onde desabrocham leques de rosas e bemmequeres .E escusam de dizer que as rosas não têm leques e que não há bemmequeres , porque a vida sem o violino da imaginação estiola como a agonia da morte.
Entrou neste espaço de frutos e acrescentou mais mar a este mar de mim . É um mar extenso o que nela corre, mas as águas são doces e a voz é lírica e leve, aberta para a ternura. Talvez por isso se chame Teresa Cristina. É um nome lindo e musical e o seu sorriso é o de uma manhã primaveril, mesmo quando nela a chuva cai melancólica.
Nunca vi ninguém que amasse tanto e tanta gente, apesar do coração amassado. A sua vida é uma dedicação total a gente carenciada, de mundos onde a agonia escorre veneno. A Cris é mãe de três filhos já grandes, mas é uma menininha que dorme agarrada a um ursinho. Descobri isso quando a conheci. Descobri que é aí que reside o seu segredo e o seu espanto. A cris é o principezinho de saias, recusando abandonar a sua rosa e com o coração prisioneiro de um planeta que é um oceano ou talvez uma ilha onde lava a água que chora e refresca o sorriso que escalda.
Parabéns por tudo isso e pelo teu dia, Teresa Cristina, "palhaço de Deus"!

Isabel Fidalgo (Lia)

Vinícius de Moraes


Soneto de aniversário

Passem-se dias, horas, meses, anos
Tudo passa Vinícius
O tempo corre sem saber porque...
Amadureçam as ilusões da vida
Hum...minhas ilusões...Umas perdi,outras esqueci,e algumas continuam meninas.
Prossiga ela sempre dividida
Entre compensações e desenganos.
Eu diria: Foram muitos os desenganos e imensa as compensações.
Faça-se a carne mais envilecida
O tempo dá conta disso.
Diminuam os bens, cresçam os danos
Já fiz essa equação.
Vença o ideal de andar caminhos planos
Ah eu venci esse desafio.
Melhor que levar tudo de vencida.
Concordo poeta.
Queira-se antes ventura que aventura
Aprendi cedo esse segredo
À medida que a têmpora embranquece
Chegarei lá.
E fica tenra a fibra que era dura.
E eu te direi: amiga minha, esquece...
Não posso
Que grande é este amor meu de criatura
Isso é fato
Que vê envelhecer e não envelhece.
Sinto o que afirmas.
Agora vamos brindar poesia,a vida e ao amor:Infinito enquanto dure.
Ah meu poetinha
Também amo nessa diversa realidade
como amigo e como amante
Um amor calmo repleto de saudades
Cheio de liberdade e intenso a cada instante
Sei o que é sentir um amor maciço,concreto e sem virtude
Chamado mistério, que brota do inexplicável da vida
E por amar assim tão loucamente
também hei de morrer
por amar mais do que pude.